04/07/2009

Efeitos de uma pandemia

Depois da gripe aviária, eis que chega a suína. México, milhares de infectados, Estados Unidos, outros milhares de infectados, mortes.
Aqui, nossos jornais imprimiam a ideia de que o vírus A(H1N1) estava longe demais para nos atingir. Mas o inverno chegou e, com ele, mais chances de se contrair a doença.
No hemisfério norte: calor. Por aqui: frio. Não demoraria para a OMS declarar pandemia da gripe. E ela o fez no dia 11 de junho.
Argentina e Chile anunciam novos casos e, infelizmente, mortes. A gripe suína não era brincadeira. Crise diplomática entre o Brasil e o Chile já que o nosso ministro da Saúde, o Temporão, foi claro: “Evite viagens, o negócio é serio”. A Bachelet não entendeu a recomendação. Para ela 7 mil casos da gripe em uma cidade como Santiago não ofereceria perigo. Enquanto isso o Rio Grande do Sul era invadido por novas transmissões. Nos aeroportos, máscaras. Nas nossas consciências, a força incalculável de uma pandemia.

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