13/11/2009

Quase o fim do mundo

O apagão da última terça-feira deixou os brasileiros em pânico. É evidente que uma situação dessas assusta as pessoas, principalmente quando nos damos conta de que não vivemos sem energia elétrica em hipótese nenhuma. Isso sem contar o baixo estoque de velas que possuímos em casa. Muita gente teve que se virar com a mais nova invenção que pode substituir as velas: a luz do celular. Passando o primeiro momento de pânico, veio o comportamento infantil das pessoas. Vi gente gritando, andando de um lado para o outro, ligando para a família e quase se despedindo. Parecia o fim do mundo. E não era. Foi um apagão.
Claro que as implicações políticas e econômicas do episódio não podem ser deixadas de lado. Foi um incidente sério. Mas se toda tragédia é uma comédia, vale ressaltar a cobertura televisiva do apagão. Assistindo Ana Maria Braga na manhã de quarta-feira (fique claro que não assisto sempre o programa), um dos convidados – acredito que um especialista em distribuição de energia -, veio dizer que o apagão tinha sido um boicote do MST. Brincadeira, né? Agora o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico afirmou que o blecaute foi causado por três raios simultâneos. Cada coisa... viu?
Enquanto isso fico com imagens deprimentes de quando eu voltava para casa, na terça-feira, e vi pessoas correndo na rua e urinando no espaço público. Dia 10 de novembro de 2009 foi quase o fim do mundo.

07/11/2009

Retrato dos EUA

Dois tiroteios em menos de três dias.

Uma confusão das boas


O cantor e compositor Caetano Veloso chamou o presidente Lula de "analfabeto" e "cafona" numa entrevista concedida ao Estadão. Aí começou um bafafá daqueles. Tinha artista defendendo Caetano, tinha político defendendo o Lula. O presidente, é claro, retrucou: “"É muito engraçado porque tem gente que acha que a inteligência está ligada à quantidade de anos de escolaridade que você tem. Não tem nada mais burro que isso".


No mix de frases bombásticas, Caetano falou de Dilma Rousseff, Marina Silva e José Serra.

Pronto, confusão iniciada. Vamos ver quando o assunto vai se esgotar. Acho que não acaba tão cedo...


19/10/2009

Mudou para melhor?

Por Bruna Leite

Desde terça-feira (13/10), as delegacias paulistanas adotaram um novo método de atendimento – já denominado autoatendimento ou pré-atendimento - onde o cidadão, ele mesmo, cuida de realizar sua ocorrência, por meio de terminais disponibilizados em delegacias espalhadas pela cidade.
Dentre os benefícios, além da evidente rapidez, o delegado Marco Antonio de Sousa Santos, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), destaca que por meio do novo método a Polícia Civil poderá voltar a se ater à principal atividade da corporação, qual seja, a de investigação.
Tal qual concebido, o novo sistema vem beneficiar tanto à população quanto à Polícia, uma vez que o foco do novo sistema é o registro de ocorrências de menor risco, que não demandem, necessariamente, o envolvimento de um policial, onde o próprio indivíduo possa registrar o ocorrido.
Contudo (ou até infelizmente) a experiência prática não se aproximou do sucesso previsto na teoria. Logo no dia seguinte à implantação, teve-se notícia que apenas uma, das nove delegacias incluídas no novo atendimento, contavam com o equipamento necessário para tanto. Além disso, muitos dos policias de plantão sequer tinham informação ou instrução acerca do sistema.
Se implantada e executada de forma correta, inegavelmente a medida otimizará o serviço da Polícia, melhorando o atual quadro de atendimentos. No entanto, em quase uma semana do novo sistema, ainda não é possível tirar qualquer conclusão sobre esse novo sistema, já que a tão conhecida deficiência de infraestrutura fez-se presente, limitando sobremaneira sua execução.
Por ora, é preferível não tecer qualquer comentário sobre a efetividade do sistema, já que se deve aguardar a implantação de fato, em todas as delegacias previstas no planto discutido no Conseg. Superada a limitação de infraestrutra, aí sim, poderar-se-á falar em análise crítica do novo sistema, já que até aqui, restam tão-somente críticas sobre ele.

E tudo não passou de uma pegadinha...


Para aqueles que acompanharam a saga do balão prateado na última semana - que voava desgovernado pelo céu dos Estados Unidos supostamente com um garotinho de 6 anos dentro - , eis que uma notícia chocante: é quase certo que o ocorrido foi um golpe de publicidade tramado por Richard Heene, pai do garotinho Falcon. Ainda não foi confirmada a fraude, mas a polícia coletou algumas evidências importantes do caso. Para começar, Richard trocou e-mails há alguns meses com um sócio tramando o incidente do balão. A família Heene negociava a participação num reality show. Logo, um episódio bombástico daria uma mãozinha no casting. Até os outros filhos do casal sabiam da farsa.

A polícia americana está atrás de mais provas para poder denunciar Richard Heene. Agora cá entre nós: é muita viagem desconfiar que um garotinho sentou num balão que estava no jardim e acidentalmente saiu voando por aí. Né não?

06/10/2009

O que você acha dos Jogos Olímpicos no Rio em 2016?



Acredito que o esporte pode unir

"Pensei muito no que escrever a respeito da Olimpíada. Poderia falar da questão econômica, de organização, e muitos outros fatores que sediar os Jogos implicam. Mas como não sou especialista nesses assuntos, resolvi escrever o que sinto com a vinda das Olimpíadas para o Rio. Para ser sincera, nunca me empolguei muito com o tema. Lembrei até de como fiquei frustrada quando há alguns anos houve uma votação pra decidir se o Brasil candidataria São Paulo ou Rio para sede. Eu, obviamente, torci para São Paulo, apesar de saber do apelo turistico do Rio. Os cariocas levaram a disputa e eu nunca mais pensei nesse assunto. Até semana passada...
No começo da semana não estava torcendo para o Rio. Mas pouco a pouco a empolgação de várias pessoas próximas a mim e também a mídia só falando disso, da disputa com Chicago, os atletas chegando na Dinamarca, todo mundo torcendo. Quando vi, já era sexta-feira e eu estava desesperada para sair logo o resultado e o Rio ganhar.
Comecei a lembrar da emoção de ver a abertura dos Jogos Olímpicos, as madrugadas empolgada assistindo aos jogos, principalmente de vôlei, de como fiquei arrepiada com a vibração do César Cielo ao ganhar a medalha de ouro, dos amigos reunidos em casa vendo as competições e tantas outras sensações que essas recordações me trouxeram.
É até brega dizer isso, mas eu realmente acredito que o esporte pode unir. Será que o Brasil sendo sede da Copa e logo depois da Olimpíada não pode nos dar uma chance de resgatar um pouco o amor pela nação e a vontade mesmo de tornar o país melhor, de poder realmente ter orgulho de ser brasileiro. Tudo isso pode parecer bastante utópico e até brega, mas quero ser otimista.
Para aqueles que pensam no gasto com a Olimpíada e que o dinheiro poderia ser investido em educação, saúde, segurança, tantas outras coisas que o nosso país carece, concordo plenamente. Mas para sediar a Copa e os Jogos Olímpicos também é preciso estar com essas áreas funcionando bem. Talvez essa seja uma oportunidade de criarmos um projeto para o país, mas que não pode ser esquecido em 2016, quando os Jogos acabarem."

Marília Lopes

Será que realmente é vantajoso, em termos econômicos e sociais, gastar quase R$30 bilhões?

"Confesso que nunca fui muito chegado na idéia de se realizar uma Olimpíada no Brasil. Não porque não acredito na capacidade de nossos governantes, e na iniciativa privada. Temos ótimos gestores, capazes de organizar uma olimpíada à altura dos países de primeiro mundo. Outra polêmica, a corrupção, é fato que aqui no Brasil ela impera. Entretanto não é só aqui que ocorre: Chicago, por exemplo, teve 2 de seus 3 últimos governadores afastados do cargo por estarem envolvidos com corrupção. Isso tem que mudar, com certeza, e essa Olimpíada pode ser uma ótima oportunidade para que o país como um todo melhore nesse quesito. Meu pé atrás não se refere nem à capacidade de realizar o evento, e nem ao fato de possivelmente – ou melhor, provavelmente – haver desvio de dinheiro. A questão é: será que realmente é vantajoso, em termos econômicos e sociais, gastar quase R$30 bilhões? Esse dinheiro não poderia ser aplicado em outras áreas?
Apesar de não ser economista, e pouco entender do assunto, fica evidente que essa cifra assusta. Para se ter uma idéia, o governo vai gastar com educação, neste ano, certa de R$10 bilhões; com a saúde, cerca de R$45 bilhões. Seria, então, o mesmo que três anos de investimentos e custeio em educação, e 8 meses em saúde.
Mas a escolha já está feita. Não adianta nada ir contra agora; a hora de reclamar já passou. Cabe a todos, portanto, o papel de fiscalizar, para que não haja desvio de dinheiro público e, para quem gosta, curtir essa tão sonhada Olimpíada."

Gonçalo Xavier

O que foi feito para o COI se encantar com a cidade? Um vídeo de Fernando Meirelles

"Gostaria de ser mais patriota para estar animadíssima com a Olimpíada no Rio em 2016. Agora que o Brasil encabeçou essa vitória, não adianta mais pensar se conseguimos ou não arcar com uma responsabilidade tão grande. Prefiro analisar como chegamos lá. O que foi feito para os juízes do COI se encantarem com a cidade?
A resposta é simples: um vídeo do cineasta Fernando Meirelles. São três minutos de ilusão que foram vendidos ao COI. Nada de pobreza, nada de favela. O que se vê são cortes curtos e fechados para que ninguém desconfie da segurança e estabilidade. O vídeo é escuro. Não senti em nenhum momento a energia carioca – entenda-se a animação da cidade. Jardim Botânico, Teatro Municipal, Cristo Redentor e um restinho de praia foram os cenários escolhidos. Tudo bem, é uma escolha razoável. Ainda bem não colocamos duas mulatas sambando. Mesmo assim Meirelles poderia ter trazido mais elementos da realidade carioca. Talvez isso não garantisse a vitória do Rio. Mas pelo menos não estaríamos correndo risco de passar vergonha em 2016."

Bruna Rodrigues


25/09/2009

O achismo impregna e emburrece


Por Gonçalo Xavier

Muita gente emite opiniões sem qualquer conhecimento de causa. Solidificam teses baseadas em indícios, e às vezes nem isso, amparadas em meras suposições, sem qualquer comprometimento com a veracidade. Investigar é, ou pelo menos deve ser, o caminho a ser perseguido por aquele que passa um conhecimento e uma idéia sobre determinada realidade fática. No direito, tanto na esfera cível ou penal, ninguém é considerado culpado antes que sejam investigados os fatos, de maneira criteriosa e isenta, e seja dada oportunidade de recorrer das decisões.
Falo isso porque recentemente li e ouvi opiniões contrárias à indicação de Antonio Dias Toffoli, Advogado-Geral da União, à vaga de ministro do STF, amparadas em meros achismos, sem qualquer fundamentação argumentativa. Basicamente criticam a indicação por dois motivos: (1) ele não possui títulos acadêmicos e não passou em concurso pra Magistratura; (2) ele foi “condenado” em duas ações civis públicas.
Com o perdão da sinceridade, ser doutor não é e nunca foi pré-requisito para exercer o cargo de Ministro do Supremo, e nem mesmo é sinônimo de notório saber jurídico. Alguém pode muito bem ser Doutor em Direito Civil, e pouco saber de Direito Penal, ou mesmo Constitucional; e quanto ao fato de ter sido reprovado em concurso público há 20 anos, esse próprio lapso temporal fala por si só. Ser condenado em primeira instância não significa condenação judicial definitiva, devido ao princípio do duplo grau de jurisdição – ou seja, ele tem direito a recorrer da decisão proferida.
Agora tem uma das críticas que, por razões meramente discursivas, não mencionei acima, preferi deixar para o final: o fato de ele ter sido advogado do PT. A não-filiação partidária, anterior à indicação, não pode ser, a priori, conditio si ne qua non ao exercício da função jurisdicional. Entretanto, deixa, evidentemente, aquela dúvida nas pessoas: por que ele foi escolhido? Por ser do PT, e amigo do Presidente? Será que outros não eram tão ou mais capazes que ele para exercer o posto de maior importância do poder Judiciário? De fato, talvez não fosse ele o melhor nome, comparado com outros, como Luis Roberto Barroso e o ex procurador-geral da República Antonio Fernando Souza.
O achismo da mídia, impregnado em seus discursos, e o espalhafato da oposição, emburrecedor, nos leva a essa discussão quase que sem sentido, e afasta do debate outra muito mais relevante: será que não devemos refletir sobre esse modelo de escolha dos ministros? Até que ponto é coerente com o Estado Democrático de Direito, com a separação dos poderes, que essa escolha seja feita exclusivamente pelo Chefe do Executivo? Será que não está na hora de repensarmos isso? Afinal, nem sempre o que move o Executivo é o interesse público, mas sim, em muitas vezes, interesses políticos, que existem porque são inerentes à própria essência desse poder. Enfim, creio que devemos repensar esse modelo!

21/09/2009

O inferno astral do inverno austral, por Tutty Vasques

Publico aqui texto de Tutty Vasques da coluna Ambulatório da Notícia do último domingo. A coluna sai semanalmente no caderno Aliás do 'Estadão'.

Simplesmente incrível.

O inferno astral do inverno austral

Não foi um inverno como outro qualquer esse que termina na próxima quarta-feira, 23, se é que vai haver equinócio de primavera este ano no hemisfério sul. Mais que as maluquices climáticas que fizeram encher os rios e secar o ar, cair a temperatura e, de repente, parecer verão, a estação iniciada em 21 de junho passou para o brasileiro a sensação de que há décadas não acontecia tanta coisa e nada ao mesmo tempo. Retrospectivas de inverno não são muito comuns, mas 2009 merece, tantos foram os fatos irrelevantes que marcaram o noticiário dos últimos três meses.
Da lipoaspiração na barriga de Ronaldo Fenômeno ao marco regulatório do pré-sal, do desaparecimento de Belchior ao encontro secreto de Dilma Roussef e Lina Vieira, da asfixia autoerótica de David Carradine à volta de José Mayer ao papel de galã nas novelas da Globo, tudo ocorreu muito rápido, praticamente entre a morte e o enterro de Michael Jackson, sem que a imprensa desse conta sequer de acompanhar o féretro sem perder o corpo de vista.
O inverno austral marcou, em particular, o inferno astral de Romário, Robson Caetano e Acelino Popó Freitas, ídolos do esporte que suaram a camisa dando explicações em delegacias do Rio e de Salvador. Nada que tirasse de Nelsinho Piquet e sua patética história na Fórmula 1 o lugar mais alto do noticiário esportivo da temporada. As cadeias de São Paulo também ganharam um brilho especial com as presenças ilustres da empresária Tânia Bulhões e do fantástico Dr. Roger Abdelmassih, que, sem nenhum favor, dividiu com o médico de Michael Jackson a fama de vilão da estação. O ex-cirurgião Hosmany Ramos também foi preso na Islândia, mas esse já não gozava de qualquer reputação em matéria de medicina.
Mas nem tudo que deu errado neste inverno foi caso de polícia! O jogador Alexandre Pato, por exemplo, casou e perdeu a vaga na Seleção. O veterano Denílson passou 45 minutos atuando no futebol do Vietnã, tempo suficiente para decidir voltar ao Brasil e pendurar as chuteiras. Saber a hora de parar foi o que faltou a Galvão Bueno nas sessões de bronzeamento artificial. O locutor chega ao fim da estação mais queimado que o inglês de Joel Santana na Copa das Confederações, ainda que nada nesse meio de ano tenha torrado mais a paciência do torcedor brasileiro que as vuvuzelas sul-africanas. Em contrapartida, Felipe Massa, Rubinho e Dunga chegam sãos e salvos ao final da temporada.
No time que entrou numa fria, a mulher do senador Arthur Virgílio precisou vender bens para pagar a dívida de seu marido com os cofres públicos. Moralmente, o grande derrotado no Congresso foi Aloizio Mercadante, que, no entanto, não precisou meter a mão no bolso para revogar o irrevogável. Não que isso seja grave num país em que, como disse Paulo Duque, presidente do Conselho de Ética, “Pero Vaz de Caminha pediu emprego para um primo”, muito antes do advento da família Sarney.
No Senado, quase ninguém se salvou entre a cirurgia de redução do estômago de Heráclito Fortes e a operação de extração do apêndice de Pedro Simon, apesar da performance de Eduardo Suplicy, que deu cartão vermelho para o presidente da Casa e trocou Bob Dylan por Cat Stevens em seu repertório parlamentar. Em compensação, Fernando Collor virou imortal em Alagoas com a frase “engula, digira e jogue no ventilador!” Não à toa, os pizzaiolos sentiram-se ofendidos com a comparação que Lula fez do ofício gastronômico com a atividade parlamentar.
No mais, José Dirceu passou férias na Disney; MV Bill e Delfim Netto pediram juntos demissão do conselho curador da TV Brasil; Felipão encontrou sua turma nos Uzbequistão; Caetano levantou um troco pela Lei Rouanet; a modelo Kate Moss jogou o laptop de seu namorado na piscina; Mangabeira Unger deu no pé; José Serra encarou um guisado de bode em Exu (PE); Lula não saiu em defesa do Bispo Macedo; Heloísa Helena chamou uma colega vereadora em Maceió de “porca trapaceira”; Diego Hypolito ganhou uma namorada de ouro; José Saramago fechou seu blog; Xuxa rompeu com o Twitter e o galã George Clooney disse à revista People que prefere exame de próstata a entrar no Facebook; só Hélio dos Anjos, técnico do Goiás, assumidamente, não trabalha com homossexual.
Isso tudo quer dizer o seguinte:
O inverno foi muito mais rigoroso na Argentina. Vamos lá, sorria: quarta-feira começa a primavera! Quer mais o quê, caramba?!

Notícias de um sequestro

Todo crime fere a dignidade humana. Não vem ao caso dizer qual fere mais, qual fere menos. Nem seria esse meu papel. Mas não posso deixar de citar o sequestro como um crime bárbaro.

Não costumo assistir o Fantástico. Faz tempo que critico o conteúdo do programa e seus apresentadores, principalmente a Dona Poeta. Ontem, por acaso, assisti um trecho que mostrava uma matéria sobre sequestro. Achei forte – fiquei pensando no drama que as famílias das vítimas vivem. Sem contar, é claro, na angústia do sequestrado. Na realidade o programa exibiu uma matéria que reunia trechos do documentário Sequestro, do diretor Wolney Atalla. Ele acompanhou as negociações e todo trabalho da Divisão Anti-Sequestro, da Polícia Civil de São Paulo, por quatro anos.

O filme será lançado nesta semana no Festival de Cinema do Rio de Janeiro. Quando chegar em SP, vale a pena assistir.

Veja vídeo da matéria do Fantástico: http://www.youtube.com/watch?v=08j8lXdbK0c

18/09/2009

O ranking das mais bem vestidas

Por Bruna Leite

Divulgada no dia 16/09/2009, a famosa, mas já um tanto clichê, lista das mais bem vestidas da Revista People (http://www.peoplestylewatch.com/people/stylewatch/gallery/0,,20304597,00.html#20670782) não trouxe grandes novidades.

Kate Winslet foi condecorada a rainha do tapete vermelho, o que não é grande novidade, já que a atriz britânica é sempre muito esperada nos tapetes vermelhos, desde o estonteante vestido vermelho assinado por Ben De Lisi, usado por ela no Oscar de 2002.

Em tempos de crise econômica – calma, é só um gancho, deixo a economia com o Thomas - o estilo de Michele Obama colocou-a novamente na lista, dessa vez como o melhor e mais acessível glamour. Michele, além de disputar com Carla Bruni o posto de primeira dama mais cool e estilosa do momento, desfila roupas de variadas marcas como GAP e Narciso Rodriguez.
Há quem diga que a razão pela qual a lista das mais bem vestidas não surpreende, é fato de ser composta basicamente por celebridades, que tem a imagem como um dos, senão o maior ganha pão; logo, é uma obrigação estarem bem vestidas. Adepto desta tese é Perez Hilton, que postou esse pensamento no famoso blog que leva seu nome.
Não só para as listadas, mas também para os estilistas que vestiram, o ranking representa um trampolim em popularidade. Não que ambos serão elevados a ícones da moda, não, mas o apelo junto ao público se torna enorme, o que é sempre bom para os negócios. Quanto às leitoras da publicação, bem, essas terão que se contentar com a tentativa de alcançar o visual das bem vestidas e encontrar ocasiões para usá-lo, já que não é todo dia que se tem uma festa do Oscar ou um encontro presidencial, certo?