24/11/2008

Boa notícia

Mais 17 presos de Guantánamo podem ser libertados

Uma corte federal de apelação nos Estados Unidos está considerando libertar 17 muçulmanos que são mantidos presos na prisão de Guantánamo
, em uma prova sobre o poder presidencial que poderia acelerar o fechamento da detenção militar. No entanto, o governo Bush alega que muçulmanos foram treinados no Afeganistão. O Corte vai ouvir os argumentos da administração Bush e dos advogados dos detentos. Na semana passada, cinco presos foram libertados. Eles estavam em Guantánamo há sete anos e não tinham pena definida.

E quem está na luta pela liberação dos presos é o juiz distrital Judge Richard Urbina. Em outubro, ele ordenou a soltura imediata dos 17 homens em território americano, destacando que eles não são mais considerados combatentes inimigos. Ele ainda criticou o presidente George W. Bush por uma prisão que "atravessou a barreira constitucional até o infinito".

Cerca de 20% dos quase 250 detentos que continuam presos em Guantánamo temem tortura ou perseguição se voltarem a seus países de origem. Guantánamo manteve mais de 750 detentos do mundo todo desde que foi aberta, em 2002, incluindo muitos capturados ou trocados por recompensas na época em que os Estados Unidos buscavam encontrar membros da Al-Qaeda e grupos associados, após os ataques de 11 de setembro de 2001.

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