17/06/2008

Incrivelmente apaixonante

Joscelyn Eve Stoker, mais conhecida como Joss Stone, tem o dom. Falo isso porque não é raro encontrar cantoras tentando buscar a voz, achar o tom certo e naquele eterno esforço de se tornar uma diva. A maioria pode até se consagrar, ganhar alguns prêmios, emplacar uma canção e ver um hits nas paradas de sucesso. Mas meu amigo, quando você vai a um show de uma dessas cantoras fakes, não tem jeito. Fica até chato não aplaudir, mas que dá vontade de ir embora, dá.

Falei tudo isso para deixar claro que Joss Stone não é só mais uma diva criada pelo mundo pop. Mentira. Ela canta de verdade, a voz é igualzinha ao do CD (diga-se de passagem, muito melhor) e tem um carisma que apaixonou toda a platéia que lotou o Via Funchal. Aplausos e mais aplausos para uma profissional da música que merece respeito e admiração.

A banda é extraordinária e dá para perceber que os músicos foram escolhidos a dedo. As canções do setlist eram as mais conhecidas. Joss se emocionava ao ver que a platéia cantava todos os refrãos. Tanto é que até lamentou: “Queria tanto falar português numa hora dessas”.

Há aqueles que acreditam que Joss é superficial. Dizem que ela precisa viver mais para cantar com mais emoção. Olha, se aquilo que ela demonstrou não foi emoção, me perguntou o que isso pode ser. A tranqüilidade que ela passa junto com o dom de cantar e ousar tons agudíssimos/gravíssimos mostram que ela tem uma longa carreira pela frente.

Definitivamente um dos melhores e mais cativantes shows da minha vida.

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