31/07/2008
Meu nome é Havanir – A médica dermatologista
www.havanir.com.br
30/07/2008
"Não sabemos quem são os heróis e quem são os bandidos"
É um filme imperdível? Sim.
E os motivos que nos levam à conclusão acima vão se tornando cada vez mais evidentes. Esse filme que, diga-se de passagem já se tornou um marco, no mostra a batalha entre o cavaleiro das trevas, o eterno homem-morcego, o protetor da cidade fictícia de Gothan City, com o insano, psicótico e não menos eterno Coringa.
O roteiro do longa é simples, mas, ao mesmo tempo, se torna complexo pela forma empregada pelo incrível Christopher Nolan, diretor do anterior Batman Begins e Amnésia.
Em síntese, podemos dizer que Gothan ficou infestada de criminosos sem escrúpulos, membros da máfia, cujo único interesse único é o dinheiro. Contra eles estão a prefeitura, a polícia e a promotoria de Gothan, que por meio de seu incrível defensor, Harvey Dent, luta incessantemente na luta para remover a escória que permeia a cidade. Contra a máfia está o morcego mascarado. Contra eles também está o Coringa.
E vale dizer que nem o fã mais ardoroso de Batman poderia imaginar o que poderia surgir com a entrega do papel do palhaço e suas facas para o ator Heath Leadger, que já havia mostrado seu talento em filmes como A última ceia e O segredo de brokeback mountain.
Heath simplesmente eternizou sua atuação, e se eternizou com sua morte precoce no começo do ano. A atuação genial que pode lhe valer o Oscar se valeu de seu esforço visceral para fazer desse Coringa o mais misterioso, sanguinário, psicótico, habilidoso, apavorante e o mais engraçado já interpretado.
“Why so serious?” pergunta o Coringa a um dos membros da máfia antes de nele abrir um sorriso que selou sua vida. “Let’s put a smile on your face” é o que ele faz a cada vez que aparece com seu jeito sádico, com um passado mórbido que reluz em seu presente contínuo e cujo objetivo é apenas o de “fazer” as coisas, e não de buscar nada. Ele é o meio para a finalidade que ele próprio desconhece.
E que todos nós desconhecemos.
Neste mundo insano, no qual as semelhanças com Gothan se tornam inevitáveis, não sabemos mais qual é nossa finalidade na vida. Não sabemos mais quem são heróis ou quem são os bandidos, ou quem são os bons e quem são os maus. Na verdade, tanto Batman como o Coringa chegam à conclusão de que ambos são produtos da sociedade, de sua necessidade, um produto destes tempos que nos fazem ser diversas pessoas ao mesmo tempo, sem que sobre tempo para a criação de uma personalidade imutável.
No fim, talvez seja válido dizer que as pessoas de hoje em dia podem ser tanto batman’s, coringas e duas-caras (em referência ao outro vilão do filme), pois elas são aquilo que precisam ser, assim como nossos heróis.
A bem saber, poderíamos até mesmo dizer que este nosso Coringa, o personagem do ano, se assemelha com outro sujeito que entendemos menos ainda: Osama Bin Laden.
Se ele realmente for uma realidade, e não um produto americano de forma a se disseminar seus objetivos nacionalistas e imperialistas, podemos dizer que tanto o Coringa como Osama agem pelo impulso que têm de causar, pura e simplesmente, o caos.
Seguindo esse raciocínio, quem seria Batman nos dias de hoje? Quem seria o dono de um império que tenta fazer a justiça com as próprias mãos? Que invade sem explicações?
Será que o herói que Nolan criou é justamente aquele ser que muitos de nós abominamos (leia-se Bush)?
E pra finalizar, se falamos em Osama, onde o seu quase homônimo Obama entraria nessa? Talvez em Harvey? O Harvey Duas-Caras? Sim, talvez.
29/07/2008
Curtas
Toda vez que entro num banco, sou barrada na porta giratória. A minha reação é sempre de irritação. Mas a atriz Solange Couto foi muito mais prática do que eu. Depois de tentar quatro vezes e não conseguir entrar na agência por causa do bloqueio da porta, o segurança sugeriu que ela tirasse a roupa. Pronto, ela tirou a bermuda, ficou de calcinha e foi denunciar o tal do segurança logo depois do burburinho. Precisam inventar algum sensor menos constrangedor que a porta giratória e o detector de metais.
Qual é o limite?
A TV Globo está espalhando em todos os jornais um anúncio que simula uma matéria jornalística sobre quem matou um tal de Marcelo na novela das nove. Onde está o limite entre o real e a ficção? Escolhem um nome fictício de jornal, criam manchete, colocam foto e fazem uma réplica fiel de uma publicação oficial. Apesar de ser mentira, será que uma ação de marketing assim não ultrapassa os limites da ética e do que é apenas propaganda? Tem muito publicitário que quer tornar a ficção em algo real. O que é um grande perigo.
Critica aqui, leva lá
Kassab manda e-mail pedindo aos amiguinhos que fiquem ligados na pesquisa do Datafolha. Pronto, Marta fica feliz da vida com a “cagada” de Kassab. (Até porque tudo isso não pegou bem para o candidato nessa altura do campeonato). Aí Marta critica Kassab. Aí Maluf critica Marta por ter criticado Kassab. Mas justo o Maluf criticando? Ele tem moral para tudo isso? Enfim, c´est la politique du Brésil.
28/07/2008
O novo Google vem aí
O Google pode deixar de ser o maior buscador do mundo. Ex-funcionários da empresa americana lançaram um novo site de buscas na internet, o Cuil, para concorrer com o gigante Google. A grande vantagem do Cuil em relação ao Google é a forma de ordenar informações da internet. Em vez de analisar apenas o número e a qualidade dos links relacionados a um site, o Cuil tenta compreender mais as informações na página e os termos similares usados pelas pessoas para a procura. Outra diferença está na apresentação visual do site. O Cuil exibe as páginas encontradas em várias colunas, além de não guardar na memória as buscas anteriores.
O novo site tem mais de 120 bilhões de páginas na internet para consultas de informações, o que representa um número maior do que o usado pelo Google. Claro que esses dados são dos próprios fundadores do Cuil, então temos que ter o pé atrás. Porém a questão é: o Google está, de certa forma, ameaçado.
Eu entrei e gostei. Vale a pena acessar.
www.cuil.com
25/07/2008
Dinheiro na mão é vendaval...
Se eu ganhasse, eu viajaria muito, investiria uma boa parte, compraria uma casinha lá no nordeste, montaria o meu próprio veículo de comunicação, construiria um orfanato de cachorros, participaria de mil cursos, compraria muitos e muitos livros, me matricularia em uma faculdade de cinema, contrataria a Joss Stone para cantar no meu casamento junto com a Ivete, trocaria o meu carrinho, levaria meu irmão para a Disney, passaria uns tempos fora do Brasil, renovava o meu guarda roupa, sairia de São Paulo, ... uau! quanta coisa!
A única coisa que não faria, é claro, seria contar para todo mundo que levei essa bolada!
E você? O que faria?
24/07/2008
Ups!
23/07/2008
No topo
O álbum vai fazer muito sucesso. O motivo? É o primeiro CD lançado pela popstar desde seu romance com o presidente Nicolas Sarkozy, com quem se casou em fevereiro.
Carla canta bem. Tem uma voz rouca e, cá entre nós, ouvir música em francês é um presente aos nossos ouvidos. Desde que ouvi Quelqu'un M'a Dit, gostei do timbre de voz. Outras músicas bacanas são L´amour e Le plus beau du quartier. Quando associei a voz à pessoa levei um susto. Mas não podia mais criticá-la, até porque como cantora, a primeira-dama manda bem.
21/07/2008
A florzinha do SBT
“Amo saber que a gente faz televisão para o Terceiro Mundo. A gente tem um canal de comunicação muito forte com o povo. Eu gostaria muito, do fundo do coração, de usar a televisão para alcançar coisas sociais que talvez a gente não consiga por meio do governo ou de outros segmentos. Dentro de uma novela, dentro de uma série, dentro de um programa podemos transmitir coisas básicas para o povo, que são fundamentais. Sou humanista”
Com a atual programação e proposta do SBT acho difícil que a emissora conquiste “coisas sociais”. Fora que este discurso humanista fica totalmente sem sentido quando ligamos a TV e vemos programas que emburrecem o público. Claro que o SBT é destinado às classes C e D, mas isso não significa que a qualidade da programação deve despencar. Right? A bonitinha acha cool liderar o SBT. Mal sabe ela que existe uma função social na TV tão, mas tão importante que comentários "do fundo do coração" são fraquinhos demais para um assunto tão sério.
19/07/2008
"Os trechos não se contradizem, eles se explicam"
Por Thomas Humpert
Foi publicado há duas semanas um texto sobre a Veja, a revista mais vendida do país. Aliás, há pouco mais de um mês publicou-se outra nota sobre essa mesma revista. Falar da Veja é sempre polêmico, mas uma coisa é certa: todos a lêem. A prova disso? As duas reportagens deste blog. Paira, porém, a dúvida. Se a revista é mesmo o monstro que falam que é, por qual razão seus próprios detratores a lêem? Simples, é a melhor que temos. Veja não é nenhum exemplo de jornalismo. Não é nenhuma The Economist, nenhum Financial Times, mas tampouco se propõe a isso. É, sim, uma revista semanal. Seus repórteres não são rebuscados nem se utilizam de um linguajar parnasiano para impressionar, mas cumprem seu papel. Comparada a suas concorrentes, seu papel da Veja é de destaque.
Parece difícil entender a razão pela qual a revista é tão difamada. Noções básicas de psicologia nos mostram o porquê: ela é a maior. Ninguém se preocupa com o que a Istoé publica, ou mesmo a Carta Capital, seu tamanho não impressiona. Tomamos o exemplo da TV Globo, uma emissora igualmente poderosa e difamada. Igualmente odiada e unânime. Que jogue a primeira pedra quem assista ao Jornal da Record ao invés do Jornal Nacional.
Tudo isso é natural. A psicologia mais uma vez nos explica: temos pavor do poder e de tudo que é poderoso, inclusivo grupos midiáticos e empresariais. E é por isso que atacamos os maiores: é auto-defesa, ou auto-piedade, por nossa fraqueza frente a eles.
Estatística no Ensino Médio
O que mais impressiona, porém, é a fragilidade dos argumentos que são utilizados pelos detratores da revista. A crítica metonímica a uma revista pela figura de um jornalista é risível. Mais: a crítica a um jornalista pela figura de uma reportagem é insustentável, ainda mais quando recortada em fragmentos, como foi feito no comentário do dia 4 de julho. O recurso utilizado é extremamente poderoso para deturpar argumentações e comentários.
Só para explicar a reportagem que parece não ter sido compreendida pelo autor do comentário: o fato de o autor odiar estatística não quebra o argumento de que ache imprescindível que a matéria seja ministrada na escola. Adolescentes não gostam de nenhuma matéria. O que importa é o aprendizado, não o prazer de aprender. Se fosse pelo prazer, que ministrassem sociologia, que é muito mais interessante. Os trechos não se contradizem de forma alguma, se explicam. O jornalista tem legitimidade para dissertar e opinar sobre o que acha certo ou errado o que, torna legítima a existência da revista.
A prova de tudo disso se encontra numa reportagem de um grande leitor de Veja, assim como todos nós – o site esquerdista vermelho.org. A matéria (http://www.vermelho.org.br/emergencia/maio/1805_clarin.asp) foi baseada na reportagem da Veja (http://veja.abril.com.br/210508/p_082.shtml).
Um paralelo Brasil X Argentina
Por fim, volto-me para a ilustração do comentário que imediatamente me remeta ao cartaz acima. “Veja Mente” = “Clarin Miente”. Este panfleto é distribuído e colado por toda Buenos Aires para incentivar os leitores do jornal argentino de maior circulação nacional a não o comprarem mais. Lembram-se do comentário sobre as grandes corporações? Essa manifestação, porém, tem um cunho muito mais político que a nossa. A crítica está centrada nas idéias econômicas do jornal. O periódico é um dos únicos do país a assumir que a inflação três vezes maior que a publicada oficialmente pelo governo.
Uma pequena pesquisa mostra, entretanto, que o grupo de revoltados é liderado por Máximo Kirchner, filho mais velho do casal presidencial. Nestor e Cristina consideram o jornal uma ofensa e, portanto, o atacam por meio das ações de seu filho.
Já as críticas à revista Veja não vem da família do presidente, mas tem argumentos tão frágeis quanto a crítica ao periódico argentino. Me pergunto se os mensaleiros, se os responsáveis pelo dossiê anti-tucano e por outros escândalos consideram suas matérias inócuas. Pelo contrário. Suas reportagens são as únicas (junto com as da Globo) que têm alguma repercussão.
A julgar somente pela quantidade de escândalos políticos que a revista deflagrou deveria ser argumento para elevá-la ao posto de patrimônio nacional. Somente pela quantidade de leitores, Veja deveria ser alçada ao posto de patrimônio cultural. Por fim, a revista deveria ser obrigatória para qualquer pessoa inteligente ou minimamente interessante.
18/07/2008
Vivemos no Saara
17/07/2008
Homenagem
Olha só que espertão
Pior que isso, ele disse que não se considerava foragido e ainda assumiu que “errou” ao sair da Itália e ir para França, onde foi preso.
Em seu primeiro dia de prisão no país, ele teve direito ao menu da diretoria do presídio, dispensando o tradicional marmitex servido.
16/07/2008
O caos
15/07/2008
“Qual é” a da nossa PM?
Nenhuma dessas vítimas eram culpadas de alguma coisa. Quer dizer que agora a PM sai metralhando qualquer suspeito sem o menor critério? É claro que existem PMs e PMs. A situação da Polícia Militar do Rio é muito mais complexa da que as dos outros Estados, por exemplo. Mesmo assim foi constatado um grave erro até no sul do País.
A lógica está longe de ser “sair matando por aí” para “eliminar” suspeitos. Falta preparação dos policiais e eles não podem resolver "na porrada" as deficiências de um País com tantos problemas como o nosso. Não podemos nos conformar com a lógica do filme Tropa de Elite e achar que a PM nas ruas é sinônimo de segurança. Aliás, já estamos percebendo que a PM é sinônimo de perigo.
14/07/2008
O desespero humano
No total, Steel registrou 24 quedas. Com um rádio na mão, ele avisava às autoridades o que tinha acabado de acontecer e, depois, ia atrás da história dessas pessoas.
Umas das mais marcante é a do roqueiro Gene que ficou andando de um lado para o outro da ponte, refletindo, olhando para baixo até decidir o seu destino. O filme também conta a história de quem pulou e conseguiu se salvar.
Tratar de um assunto como o suicídio é extremamente delicado porque a discussão pode ficar triste e dramática demais (não que não seja). Steel faz um documentário poético, o que é um desafio quando se aborda um tema desses.
Curtas
Coincidência?
Dos 36 municípios que mais devastam a floresta, 35% dos candidatos a prefeito são madeireiros, pecuaristas ou agricultores. A Folha fez um levantamento que mostra que a disputa pela prefeitura em cidades mais devastadas se dá apenas entre candidatos do ramo da agropecuária.
Veja o link da notícia: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u422133.shtml
Eu me recuso em acreditar...
... que as fotos dos gêmeos de Jolie e Pitt foram vendidas por US$ 11 milhões.
Mundo do consumo
Apple vende 1 milhão de iPhones 3G no primeiro fim de semana do lançamento. Eu me pergunto o que todas essas pessoas que compraram o aparalho vão fazer com o antigo celular que, no mínimo, deve ser ultra-moderno. Good point!
13/07/2008
O Top da Bossa
- Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim
Não quero mais esse negócio de você longe de mim...
Chega de saudade
- Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade, meu amor
Corcovado
- Esta outra é conseqüência do que acabo de dizer
Como eu sou a conseqüência inevitável de você
Samba de uma nota só
- É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
Samba da benção
- É que no peito dos desafinados
No fundo do peito bate calado
Que no peito dos desafinados
Também bate um coração
Desafinado
A exposição traz vídeos incríveis de quem criou o movimento: Tom, Vinícius, João Gilberto, Nara Leão, entre outros. Além disso, há fotos e até uma reprodução da praia de Copacabana – assim entramos de vez no clima da Bossa.
Mas o que há de melhor na exposição é, sem dúvida, os vídeos que podem ser vistos em confortáveis poltronas junto à sonoridade da Bossa. Uma experiência totalmente sensorial e incrível para quem é fã do gênero e até mesmo para quem quer conhecer o que é que a Bossa Nova tem.
11/07/2008
Alô???
Prende e solta, solta e prende
- Pitta e Nahas tinham sido presos, mas foram soltos. Será que vão ser presos de novo?
- Mas a discussão (apesar de divertida) não deve ser essa. Se a pena for realmente aplicada aos "foras-da-lei", pouco me importo se eles vão passar ou não os dias antes da condenação na cadeia.
- Só sei que o ministro Gilmar Mendes tá que tá. Mandou soltar Daniel Dantas e provocou toda a juizada.
- Daniel Dantas, na cadeia, já adiantou: "Vou detonar".
- Pois é, deve ter muita gente que está perdendo o sono depois dessa declaração de Dantas.
10/07/2008
Quando o elenco faz toda a diferença
08/07/2008
Top hits dos candidatos à prefeitura de São Paulo
Geraldo Alckmin (PSDB)
A Banda, Chico Buarque
Detalhes, Roberto Carlos
Trem das Onze, Demônios da Garoa
Paulo Maluf (PP)
Prelúdio op. 28 – número 20, Chopin
Sonata ao Luar, Beethoven
Concerto de Brandemburgo, Bach
Marta Suplicy (PT)
A Banda, Chico Buarque
Os Noturnos, Chopin
E músicas de Norah Jones
Soninha (PPS)
Agora só falta você, Rita Lee
High Tide Or Low Tide, Bob Marley
Desperado, Eagles
Gilberto Kassab (DEM)
Oração do Tempo, Caetano Veloso
Águas de Marco, Tom Jobim
Fé Cega, Faca Amolada, M. Nascimento
Fonte: Jornal da Tarde
Que bonitinho
E para “selar” o compromisso, nada melhor do que plantar mudinhas. Uma gracinha, não é?
07/07/2008
O “padre” que deu certo
Americano pousa em Idaho após voar durante 9 horas sustentado por balões
Ken Couch, de 48 anos, fez a travessia pendurado em 150 balões de hélio. Ele conseguiu completar o percurso de 378 km em sua terceira tentativa.
Selecionei alguns trechos bizarros da matéria. Voilá:
- "Ele se despediu de sua mulher e filhos e seu cão de estimação"
- "Para se alimentar, Couch carregava alguns ovos cozidos, carne seca e chocolates"
- "Couch praticava pára-quedismo e estima que o custo da sua aventura é de US$ 6 mil"
De tudo isso tiro três conclusões:
1- O padre Adelir não era um insano.
2- Tem patrocínio para qualquer tipo de atividade neste mundo.
3- Agora entendo porque o americano mistura ovo cozido, carne seca e chocolate. É um maluco mesmo!
04/07/2008
Nunca na história desse país...
...houve tanto tapa na cara de nossos leitores. É impressionante a falta de qualidade da Revista Veja. Não digo isso por questões ideológicas, não entremos nesse mérito, mas falta seriedade à revista que, ironicamente, é a mais vendida do Brasil. O semanário debocha da inteligência de seus leitores, com matérias inócuas, grotescas e ilógicas.
Nesta semana, Gustavo Ioschpe, autor do artigo "Errar é Humanas" (http://veja.abril.com.br/gustavo_ioschpe/notas_300608.shtml), comentou a inserção das mais novas disciplinas obrigatórias no currículo dos estudantes brasileiros: filosofia e sociologia. No texto, ele conclui que a Estatística deveria ser a disciplina incluída, não as outras duas.
Agora vejam só a contradição. Diz ele logo no início: "Achava a matéria (Estatística) um porre quando a cursei, no primeiro ano. O que é natural, aliás: aos 18 anos, o cérebro humano está demasiadamente encharcado de hormônios para que os pensamentos possam nadar". E depois: "Se fosse para incluir uma nova disciplina em nosso currículo, adoraria que fosse estatística". Primeiro o autor reconhece, pela sua própria experiência, ser o ensino de estatística inviável para alguém de 18 anos. Mais a frente, recomenda sua inclusão no currículo brasileiro.
Agora fica a pergunta: uma revista, cujo jornalista (ou seja lá o que ele for), não consegue concatenar suas idéias, num texto coeso e coerente, tem legitimidade para dissertar sobre qualquer coisa, e dizendo ainda o que é certo e o que é errado?
03/07/2008
Mais do mesmo
Para começar, os próprios cantores não conseguem disfarçar que aquilo é uma farsa. Os vencedores já sabem que vão ganhar: sempre são os mesmos que levam o prêmio para casa. As apresentações musicais são ruins. E, particularmente este ano, quem conduziu a noite, Lázaro Ramos, não se deu muito bem.
O Prêmio deixou a desejar em todos os sentidos. Eu acredito na música brasileira, nos novos talentos que temos por aí e no som feito com qualidade. Nada contra os vencedores, mas não acho que o NX Zero mereça prêmio e seja música brasileira de fato.
A conclusão é uma: quem tem mais fãs leva o prêmio. A votação é feita pela internet, o que também é um critério que pode ser questionado.
Que tal mudar o formato da premiação? Afinal, música brasileira é algo sério e que merece respeito. O Multishow é um canal que tem uma programação bacana e tem total condição de realizar uma premiação justa e diferenciada.
02/07/2008
Mas que boa notícia!
Ingrid Betancourt é libertada
01/07/2008
O mistério do caso Madeleine
Hoje a polícia disse que encerrou as investigações por falta de provas. Já a Procuradoria-Geral da República Portuguesa anunciou que o processo continua em apreciação, sem que tenha sido tomada decisão de arquivamento.
Algumas pessoas culpam os pais pelo ocorrido. Dizem que eles podem ter matado a menina por acidente. Por outro lado, os pais juram de pé junto que ela ainda está viva.